terça-feira, 26 de março de 2013

Desenvolvimento sustentável no currículo do 2° ano do Ensino Médio 


           Durante as missões Apollo, várias fotos foram tiradas, mas uma em especial gerou uma grande reflexão. O nascer da Terra vista da Lua, demonstrou, em imagem, algo que era difícil de se reconhecer: a Terra era finita, e todas as pessoas compartilham um pequeno pedaço de rocha que flutua em um universo sem fim.
            Na mesma época muitos dos movimentos ecológicos, ganharam força, e difundiram um novo paradigma, sobre o papel do homem na natureza e a sua relação com os recursos dela providos.

            Reforçar esse sentimento e demonstrar, as novas gerações, os riscos do uso sem limite dos recursos naturais é uma das funções dos atuais educadores.

            
Desenvolvimento sustentável é a forma de desenvolvimento que não agride o meio ambiente de maneira que não prejudica o desenvolvimento vindouro, ou seja, é uma forma de desenvolver sem criar problemas que possam atrapalhar e/ou impedir o desenvolvimento no futuro.
            O desenvolvimento atual, apesar de trazer melhorias à população, trouxe inúmeros desequilíbrios ambientais como o aquecimento global, o efeito estufa, o degelo das calotas polares, poluição, extinção de espécies da fauna e flora entre tantos outros. A partir de tais problemas pensou-se em maneiras de produzir o desenvolvimento sem que o ambiente seja degradado. Existem três colunas imprescindíveis para a aplicação do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esses devem ser dependentes um do outro para que caminhem lado a lado de forma homogênea.
No Currículo mínimo do 2 ano existem algumas questões que podem ser abordadas dentro do contexto do desenvolvimento sustentável.
Escolhemos em particular o segundo semestre onde questões envolvendo a produção agrícola e industrial podem gerar debates sobre novas formas de produção e consumo.  Como podemos observar consta como objetivos gerais entre outros:

            - Analisar a questão agrária nas várias regiões do mundo discutindo: as formas de produção, a mão-de-obra e tecnologias empregadas, o mercado-alvo, as relações com outros setores da economia.
- Discutir o processo de modernização acelerado das atividades agropecuárias no mundo contemporâneo,  analisando as suas consequências e implicações em diferentes aspectos da vida.
- Discutir criticamente a questão da fome e do mercado mundial de alimentos.
- Analisar e identificar os aspectos ambientais, sociais e econômicos dos transgênicos, orgânicos e  convencionais.
- Identificar o espaço agropecuário brasileiro no seu processo de produção.

            Além do debate em sala de aula, vários pequenos projetos podem ser desenvolvidos com a turma sem comprometimento com a carga horária e o conteúdo. Um desses projetos envolve o reaproveitamento de produtos do uso cotidianos e a elaboração de cartilhas de conscientização. O estímulo as mudanças de pequenos hábitos sempre é muito interessante.
            Por fim, é vital o debate sobre a maior questão que envolve o verdadeiro hábito sustentável, que é a redução do modelo consumista estabelecido como lei na nossa sociedade atual. Desenvolver tal idéia com jovens geralmente gera questionamentos que podem criar uma dinâmica interessante para a aula.  Em trabalhos paralelos, a reciclagem pode ser posta em prática, principalmente envolvendo materiais nocivos ao ambiente , como as garrafas PET. Criar pequenos canteiros e jardins com essas garrafas é fácil e geram resultados imediatos. 


   Devemos lembrar que a consciência ambiental é uma questão de convivência do ser humano com a natureza e com ele mesmo. Assim desenvolver essa ideia com os alunos é sempre válido e uma das ferramentas mais viáveis é a multimídia. Esse vídeo é cheio de metáforas que podem ser usadas no debate da coletividade que envolve o assunto.
   


José Felippe da Silva Peres

Lucas S. S. Povoa

Renato Batista

8° Período Geografia  

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