Caros leitores, talvez
vocês estejam nesse exato momento se perguntando o porquê de ter escolhido este
título para falar das vivências dos alunos (amadinhos) dentro da escola, ou o
que tem de relação entre uma coisa e outra? Bom, não quero que pense que estou
ficando maluco, mas acaso esteja quero desde já relatar minha felicidade por
ter vivenciado e observado os hábitos, costumes e atitudes daquelas pessoas que
são os pilares da escola e o futuro da pátria.
Confesso que a
princípio fiquei meio confuso sobre o que relatar sobre minha vivência com as
pessoas que fazem parte do corpo docente e a relação/sentimento dos educandos
com o espaço fisco da escola. É magnífico parar e observar o comportamento e as
atitudes dos alunos fora e dentro da escola, o antes e o depois, sendo assim
podemos destacar o muro da escola como um divisor comportamental dos discentes.
Ao chegar a frente do
portão da escola, estagnava-me e observava por alguns minutos o ir e vir dos
jovens, que quase sempre apresentavam uma aparência mais descontraída, sempre
com o sorriso estampado no rosto e realizando brincadeiras entre os grupos.
Observar aqueles grupos de jovens que ali se formavam aguardando seu momento
para a entrada, era quase que contagiante pela alegria desenvolvida entre eles.
No entanto, ao passar pelo muro, já de cara era perceptível uma mudança nas suas
expressões faciais e comportamentais, sendo que nem todos portavam essa
transformação, onde cada um se expressava de um jeito.
Entre caras alegras,
desconfiadas, empolgadas e desanimadas, existiam aquelas que encaravam aquele
momento com seriedade, encaravam aquela realidade como um momento de semear
sementes para que no futuro pudessem ser colhidas. A partir dessas percepções
pessoais me vinha á cabeça uma pergunta que insanamente insistia em me
perseguir, sendo esse tal questionamento pautado no que se diferencia do
externo do interno? Será que o “mundo” externo é visto como uma ficção e o
interno uma realidade? Ou será que estou completamente equivocado a respeito
disso tudo?
Bem, não sei ao certo o
que é correto e o que não é, mas sei que o antes e o depois limitado por um
muro é para muitos um momento de diversão e para outros de seriedade. Daí deixo
a pergunta para que possamos refletir: de fato, qual será o mundo real e o da
ficção?
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