Ao identificar um aluno
disléxico em sua sala de aula, algumas mudanças devem ser feitas quanto a sua
didática.
A seguir listaremos
algumas dicas para que você saiba como lidar com essa nova situação:
- Sempre divida sua aula: tenha um espaço para exposição, seguido de uma “discussão” sobre o assunto e depois faça uma síntese ou aplique um jogo pedagógico.
- Use uma linguagem direta, clara e objetiva quando falar com o aluno disléxico, pois muitos deles têm dificuldade para compreender uma linguagem muito sofisticada.
- Fale sempre olhando diretamente para ele. Isso enriquece e favorece a comunicação.
- Verifique sempre, mas discretamente se ele demonstra estar entendendo a sua exposição. Observe se ele tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula; se ele consegue entender o fundamento, a essência, do conhecimento que está sendo tratado. Ele está acompanhando o raciocínio, a explicação, os fatos? Repita sempre que preciso e apresente outros exemplos, se for necessário.
- Nunca apague a lousa sem antes observar, sempre discretamente, se ele fez as anotações corretamente. O aluno disléxico vai ter um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto, evite submetê-lo a pressões de tempo ou competição com os colegas.
- Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na berlinda: principalmente ler em voz alta.
- É equivocado insistir em exercícios de “fixação“: repetitivos e numerosos, isto não diminui sua dificuldade.
- Os enunciados devem ser claros, curtos, com letras bem legíveis e espaços adequados entre as palavras. Se necessário as instruções deverão ser completadas com informação oral. As perguntas são feitas para aferir compreensão e conhecimentos de fatos, associações, ideias, etc.
- Não indique livros apenas para leituras paralelas. Dê preferência a outras experiências que possam contribuir para o alcance dos objetivos previstos: assistir a um filme, a um documentário, a uma peça de teatro, visitar um museu, um laboratório, uma instituição, empresa ou assemelhado, recorrer a versões em quadrinhos, em animações, em programas de informática;
Você como professor(a), deve estar ciente que todos os alunos em sua sala de aula são diferentes e aprendem de forma diferente. Há aqueles alunos que por imaturidade precisam de mais tempo para aprender, outros possuem dificuldades que são específicas de conhecimentos e outros que por razões adversas não se aplicam e não estudam, embora tenham plena condição para isto. Assim, deve-se sempre ter em mente que usar de certas mudanças para melhorar a forma de aprender do aluno vai ser uma prática sempre presente na vida de um professor. Os alunos disléxicos, por motivo algum, devem ficar em classe separada. Eles tem muito a oferecer para os colegas de classe e muito a aprender com eles e essa troca é muito importante no desenvolvimento de várias competências e habilidades que faz crescer a amizade, a cooperação e a principalmente a solidariedade.
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