quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Cantinhos da escola - JUCIRLEI MACHADO
Esta parte da escola é muito frequentada pelos alunos no horário do intervalo (recreio) ou em período de aula vaga. A escola não possui quadra de esporte. Toda parte de recreação, aula prática de educação física e reunião é feito neste espaço. Embora não oferecendo nenhum conforto aos alunos, é um dos lugares onde se têm mais alunos concentrado em horário vago.
Outro lugar onde eles gostam muito é um cantinho especial no
final do corredor, onde foram usados materiais reciclados como: pneus, mesas,
portas e estrados, onde eles além de terem um local para sentar, jogar,
conversar, podem observar e contemplar os materiais que são reciclados, que
estava no lixo e que se tornaram objetos de uso diário deles, pois ao lado fica
a sala de projetos da Escola.
Outro lugar que também tem trazido grande interesse aos
alunos é o laboratório de informática, a escola possui dois telecentros, onde é
aberto aos alunos para pesquisa e entretenimento, também são ministradas aulas e palestras. Em
horário vago, os alunos fazem filas aguardando a vez para poderem usufruir de momentos agradáveis com jogos. O acesso ao
facebook é negado.
Mais um dia de aula - CAMILA SALES
A foto mostra uma turma de 7°
ano. Pelo que pude observar nesse dia, não sei se pelo fato de que as crianças
estavam copiando o que o professor escrevia no quadro, um texto complementar a
apostila da rede que, segundo ele, abordava a matéria de forma muito sucinta,
as crianças muito educadas e silenciosas, apenas sorriram quando o professor me
apresentou e continuaram a copiar de forma preocupada com o tempo.
Trata-se de crianças de classes
média a alta, bem vestidos e bem tratados, alunos inteligentes e educados, que
têm boa pronúncia e estão preocupados em passar de ano, fazer faculdade e ter
uma profissão.
Quanto à estrutura da sala de
aula, observo uma sala bem iluminada, com cadeiras conservadas e ventiladores
de teto que funcionam.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
O muro - ARTHUR RANGEL
Caros leitores, talvez
vocês estejam nesse exato momento se perguntando o porquê de ter escolhido este
título para falar das vivências dos alunos (amadinhos) dentro da escola, ou o
que tem de relação entre uma coisa e outra? Bom, não quero que pense que estou
ficando maluco, mas acaso esteja quero desde já relatar minha felicidade por
ter vivenciado e observado os hábitos, costumes e atitudes daquelas pessoas que
são os pilares da escola e o futuro da pátria.
Confesso que a
princípio fiquei meio confuso sobre o que relatar sobre minha vivência com as
pessoas que fazem parte do corpo docente e a relação/sentimento dos educandos
com o espaço fisco da escola. É magnífico parar e observar o comportamento e as
atitudes dos alunos fora e dentro da escola, o antes e o depois, sendo assim
podemos destacar o muro da escola como um divisor comportamental dos discentes.
Ao chegar a frente do
portão da escola, estagnava-me e observava por alguns minutos o ir e vir dos
jovens, que quase sempre apresentavam uma aparência mais descontraída, sempre
com o sorriso estampado no rosto e realizando brincadeiras entre os grupos.
Observar aqueles grupos de jovens que ali se formavam aguardando seu momento
para a entrada, era quase que contagiante pela alegria desenvolvida entre eles.
No entanto, ao passar pelo muro, já de cara era perceptível uma mudança nas suas
expressões faciais e comportamentais, sendo que nem todos portavam essa
transformação, onde cada um se expressava de um jeito.
Entre caras alegras,
desconfiadas, empolgadas e desanimadas, existiam aquelas que encaravam aquele
momento com seriedade, encaravam aquela realidade como um momento de semear
sementes para que no futuro pudessem ser colhidas. A partir dessas percepções
pessoais me vinha á cabeça uma pergunta que insanamente insistia em me
perseguir, sendo esse tal questionamento pautado no que se diferencia do
externo do interno? Será que o “mundo” externo é visto como uma ficção e o
interno uma realidade? Ou será que estou completamente equivocado a respeito
disso tudo?
Bem, não sei ao certo o
que é correto e o que não é, mas sei que o antes e o depois limitado por um
muro é para muitos um momento de diversão e para outros de seriedade. Daí deixo
a pergunta para que possamos refletir: de fato, qual será o mundo real e o da
ficção?
Aula vaga - LUCINEIVA PALAGAR
Barulhos
de obras, alunos correndo pelos corredores, coordenadora de turma gritando, são
8h30 da manhã. Os alunos descem as escadas correndo, um grupo de alunos
conversa e combina algo, outro grupo de meninas ri. E resolvem fazer algo para
passar o tempo.
Meninos e Meninas, fazem uma roda, e
começa a brincadeira, risos, correria e quem perde sai da roda. De repente, um
grito, alunos se assustam, coordenadora pedindo para que para a brincadeira,
obras por todo lado, alerta de perigo.
Sinal toca, professor de geografia
chega, alunos com idade que variam de 11 a 14 anos, sobem as escadas correndo,
professora entra em sala e fecha a porta, hora de aprender sobre orientação.
Meninos e meninas brilhantes - RANNA LESSA
Ao abrir do portão cinza, aos poucos meninos e meninas contagiantes e
brilhantes chegam e assim compõe as turmas, apresentando sintonia e amizade
constituída em um só corpo.
Cercada por muros vermelhos, guardião de sonhos a escola é um tanto
juvenil, duas décadas de existência, construindo o futuro.
Apesar de uniformizados com blusa vermelha, cada aluno um traz consigo
sua marca, sua personalidade, seu jeito, seus ideias. Os alunos
são constituídos por diferentes idades, os alunos vão desde maternal até os
jovens.
Ocupando 1\2 do quarteirão, a
escola, é rodeada de comércio o que a torna central no bairro aonde se
encontra, no lado direito da escola têm – se um pequeno jardim, com flores e
gramíneas, onde a cor predominante é o roxo, provenientes das lindas flores.
No canto esquerdo posicionado na
diagonal um coqueiro grande e verde se encontra e serve de marcação para o
estacionamento das bicicletas dos alunos.
O espaço livre é evidentemente
percebido, já que na escola pouco deles há, muitas escadas, onde o sobe e desce
dura o dia todo e todo dia.
Existe mais clima de amizade do que de paixão
entre os alunos, já que a maior parte deles cresceram juntos, por isso a escola
se classifica com uma família e não somente uma escola.
Nos corredores da escola, é
possível ler frases acompanhadas de imagens que falam de esperança, que falam
de união, e que mudam de mês em mês. No mural central próximo a secretaria os
nomes dos aniversariantes do mês estão estampados em ordem.
O som do sinal nunca se ouve, mas
nem por isso o tempo passa despercebido para esses pequenos, sempre atentos no
tempo eles passam, pois há um lugar preferido da maior parte deles, pode-se
dizer que de pelo menos 55% do total de alunos meninos de todas as séries, a
mesa de pingue – pongue, a mesa de tênis, a mesa de pebolim.
Nesse lugar, o lugar deles,
brincadeiras, competições, risos e até brigas acontecem, e quando se perde a
bolinha, a brincadeira nunca se acaba, pois um deles, pelo menos um sempre tem
uma bolinha reserva na bolsa, e assim o tempo do intervalo passa veloz.
No rol principal da escola, há
bancos estofados com almofadas vermelhas, onde as meninas sentam comportadas e
conversam. Casais de namorados ali também senta e namoram e outros paqueram,
aproveitando os reduzidos minutos de intervalo.
O som das passadas nos degraus das
escadas se ouve, cada um retomando seu lugar na sala de aula, que é marcado, os
professores tomam seu posto e então a aula continua.
Na hora da saída a euforia
transborda dos meninos, os sons das buzinas se ouvem e então cada um chegue
para casa, cientes que amanhã tudo de novo acontecerá, porém com novas
surpresas.
Dois mundos - WEDERSON BARTOLAZZI
A vida pode se apresentar em distintas formas
e se alterar a todo momento, alguns fatores podem propiciar essa transformação,veja essa foto
abaixo;
e observe como dois mundos
podem estar presentes em um mesmo espaço,como um mesmo território pode
influenciar no comportamento de um aluno,é primordial observar que como em um
passe de mágica aquele aluno que entra em sala como se estivesse sendo obrigado
a estar naquele espaço simplesmente muda completamente seu estado de espírito
,migrando em um mesmo instante para um estágio de satisfação completa,esse fato
é comumente observado na quadra de esporte da escola,por varias vezes estive
nesse ambiente e pude constatar que aqueles alunos que na sala mantinham um
comportamento estável e simplório,migravam para um estado de afloramento de
alegria ,onde tudo em sua volta parece se transformar,onde a alegria é visível em
todo seu corpo,ele é capaz de expressar uma explosão de alegria, que por várias
vezes me vi tomado por aquele encanto de viver,é simplesmente contagiante a
expressão de alegria que o ambiente na quadra pode desencadear em um aluno.
È nesse momento que volto a realidade e me
pergunto, como tornar o ambiente de sala de aula tão atraente e empolgante como
aqueles momentos que pude apreciar na quadra de esportes da escola.
Por uma futuro melhor - GEANE DE FREITAS
A entrada da escola , no qual as 7 horas da manhã , encontram-se todas
as crianças a espera do começo da aula , um ambiente alegre e cheio de
vitalidade . Crianças e adolescentes com diversas idades se encontram e a troca
de brincadeiras e conversas e algo que persiste até chegar nas salas de
aula,que por um momento a conversa paralela e pausada
pela professor que mesmo com a proibição a qualquer assunto fora do contexto
escolar , não consegue conter o sentimento de ansiedade para novas trocas de
conversas , que será reiniciada no intervalo das aulas , geralmente em um ponto
comum entre as turmas ,o pátio da escola. Assim segue o cotidiano de uma escola que seu público principal é crianças e
adolescentes, cheios de sonhos e esperança no coração e vitalidade nos olhos.A
espera de novos conhecimentos , os
alunos seguem com orientação do
professor a sua vida escolar em busca de
novos sonhos e de um futuro melhor.
Estagiando em São Fidélis - MANOEL CARLOS
Situado
no centro de São Fidélis, próximo a rodoviária, o colégio funciona nos três
turnos (manhã, tarde e noite).
Possui uma boa estrutura física, com dezenas de salas,
pátio, cantina e refeitório e também conta com uma quadra de esportes, além de
uma biblioteca.
Antes das 7 horas da manhã os alunos começam a chegar de
todos os lados. Vêm estudar alunos da área urbana como da área rural. Os da
área rural vem de vans, Kombis e ônibus alugados pela prefeitura.
Existe uma boa interação entre professores e alunos.
Os cursos que são oferecidos neste colégio começam pelo
6° ano (antiga quinta série) e vão até o Segundo Grau completo. Possui também
Formação de Professores, Administração, EJA (Ensino de Jovens e Adultos) e
Pré-Vestibular.
Eu, Manoel Carlos, estudei nesta escola e terminei o
curso de formação de professores.
Os comportamentos nos espaços escolares - RAQUEL BASTOS
A
partir de certo momento do dia, no mínimo cinco vezes a semana, alguns jovens –
alunos – levantam cedo para ir à escola, outros estudam a tarde e acabam
aproveitando mais uma horinha de sono. Alguns desses encontram-se na caminhada
até a escola e há os que preferem ir sozinhos ou fazem questão de esperar o
colega no portão de entrada – no lado de fora – do destino de todos os dias.
Essa pré-chegada a escola faz parte da rotina de muita gente, tanto os alunos
quanto os professores e funcionários da mesma.
Antes mesmo do portão se abrir,
os funcionários fazem questão de deixar tudo organizado e limpo para tocarem o
sinal e iniciar mais um dia, enquanto isso, do outro lado já se vê um aglomerado
de estudantes chegando ao seu destino. Eis que o sinal toca, o portão abre, os
alunos entram, e o sossego... O que é o sossego? Ninguém mais sabe o que é
quando aquele grande portão de metal azul se abre. Parece que passarmos por uma
linha imaginária entre aquele portão e o trânsito da BR 101 lá fora, o alvoroço
é outro e as pessoas são outras. Enquanto não toca o segundo sinal – refere-se à
entrada na sala de aula propriamente dita – a menina do 9º ano ta de papo com o
menino mais velho de outra sala, os grupinhos se juntam e os mais novos vão
jogar bola enquanto as meninas ficam passando maquiagem uma na outra. Depois
que toca o segundo sinal, todos ficam ansiosos para que o quinto sinal toque –
referente ao intervalo – para poder encontrar colegas de outras turmas,
paquerarem, ir ao laboratório de informática. Há o laboratório de informática é
algo totalmente fora de série, para os mais velhos não tem mais graça ao
contrário dos mais novos que se acham o máximo quando estão lá.
O Laboratório
de Informática é monitorado por um aluno do Ensino Médio (o qual as meninas do
6º ano acham um gato) e todos podem ter acesso desde que esteja no intervalo ou
com aula vaga (quando falta algum professor). Quando o quinto sinal toca os
pequenos saem desesperados para o laboratório, pois quem chega primeiro leva
vantagens enquanto os outros fazem filas na porta da sala esperando a sua vez
de entrar.
Alguns meninos puxam a atenção toda para eles, fazem graça para as
meninas e às vezes até as deixam entrar na sua vez. Agora, o que tanto eles
fazem nesse laboratório? O laboratório é um refúgio dos alunos onde não há
professores, é o único lugar onde de fato só tem alunos. Além disso, é
importante destacar que mesmo estando na era informacional essa escola, esse
laboratório especificamente, não tem sequer uma rede de acesso online. Quem
consegue imaginar um computador sem internet?
A maioria desses alunos não
querem o acesso a internet, até por que isso eles tem no celular. Eles querem é
ter um lugar só deles, e se apropriam de tal forma daquele espaço que é fácil
ver como o “paint” vira “facebok” em questões de segundo. Quando acaba o seu
tempo no laboratório, aquele aluno que estava tímido ao lado das meninas volta
a ser o “temido” da escola, deixando professores e funcionários de pernas pro
ar.
Espaços "vivos" - GELCIMAR VIEIRA
A
escola pode parecer pacata. Muros, grades, portões. Na entrada uma guarita com
o vigilante. Bem ao lado da escola, os sinos batem anunciando as horas. A
escola está localizada bem no centro o que proporciona a proximidade dos
elementos. Bem em frente tem a Praça principal da cidade. Os bancos são pontos
de encontros antes e depois das aulas. Minutos depois das badaladas das 12
horas, já se percebe os movimentos, são adolescentes, jovens e adultos chegando
de todos os cantos da cidade. Inicia-se aí uma tarde agitada.
Os
espaços que pareciam vazios começam a ganhar vida, movimentos, sons, ruídos.
São os alunos agitando os corredores da escola. Bate papo, paqueras,
brincadeiras. É bem assim que eles se comportam; gostam de ficar sentados nas
escadas da entrada, dessa maneira vão monitorando quem por ali passa.
Cumprimentam uns aos outros com expressões que, às vezes, só eles entendem, mas
este é o mundo deles, o mundo das imaginações, indagações, realizações e
formação; formação esta que será levada para o restante da vida.
Desta
maneira, vão se formando os grupos e em cada cantinho tem uma reunião. Nem a
biblioteca fica de fora dessas aventuras. O templo sagrado dos livros que
guarda os inúmeros segredos, logo recebe a visita daqueles que, curiosamente,
buscam conhecer algo novo. A funcionária pede silêncio, mas será possível
conseguir o silêncio de um grupo, que por algumas vezes usam o espaço sagrado
do saber para colocar em dia as novidades? Hum, esse grupo são meninas falando
sobre paqueras. O sinal toca, saem em correria, já são 12 horas e 30 minutos. A
aula vai começar!
Dentro
da sala não é diferente. O professor chega, cumprimenta e inicia a aula. Basta
o professor ir ao quadro para escrever alguma coisa e logo começa os
burburinhos. Passam papéis com recadinhos, trocam mensagens de celular
escondidas porque durante as aulas o colégio não permite o uso. Até que chega o
momento mais esperado, hora do intervalo. É nesse instante que todos se
encontram, trocam olhares, discussões, paqueram e já deixam combinado como será
o dia seguinte. Sobem escadas, descem escadas, estão em constantes movimentos.
Possuem uma energia que em nenhuma outra fase da vida terão. Eles são
adolescentes e jovens dentro do espaço que lhes pertence por direito: a escola.
E assim, fazem girar a escola, girar o mundo, girar o nosso mundo. São eles,
eles mesmo que proporcionam essa agitação.
Lugar de encontro - MOACYR COELHO
A escola é um lugar de encontro de todos os alunos durante a semana com o objetivo de ensinar, informar e desenvolver o saber de cada aluno de forma pessoal e coletiva. Seja no turno da manhã, da tarde ou da noite um lugar que nunca fica vazio na escola é a quadra.
Apesar de sua estrutura física não ser das melhores, não impede de torná-la um ambiente agradável e suficiente para os alunos.
A quadra poliesportiva da escola parece que já vem com o propósito de atrair o aluno, pois espacialmente ela está no centro da escola, ou seja, tudo está ao seu entorno. Dessa forma é quase impossível encontrar um aluno que não goste de estar lá. Os meninos querem jogar bola, tanto dentro quanto fora da escola, porém lá fora não têm um “q” que a escola tem. Esse “q” dar-se porque a atenção de todos estará voltada para a quadra, não tem um que passe pelo corredor ou não olhe pela janela da sala para olhar o que está acontecendo por lá. Já as meninas têm outra finalidade para aquele espaço, apesar de ser uma quadra, as alunas a utilizam como se fosse uma praça pública. Sentam-se em grupinhos geralmente encostadas na grade, outras preferem apenas ficar em pé e conversarem.
De qualquer maneira, seja com os meninos ou meninas, crianças ou adolescente, aquele espaço é mais que uma simples quadra. Lá fora a maioria desses alunos vão para suas casas e se rendem a internet, começam a conversar por bate-papos e aquele encontro na quadra da escola passa ser único pois ao saírem de lá, ao saírem da própria escola é cada um para seu canto e um “quando chegar a casa entra no facebook”.
O encanto, o brilho no olhar e os segredos bem guardados de cada um estão marcados na quadra.
Estagiando perto de casa - JOYCE CARVALHO
Minha casa fica a uns três quarteirões da em que estagiei. Ao seguir meu trajeto até o colégio, sou acompanhada com a presença dos alunos que também caminham para a escola. Uns vão a pé e outros de bicicleta. Uns vão acompanhados e outros sozinhos. Sorrindo e papeando.
Ao entrar na escola a primeira coisa
que visualizo e também os alunos é a capela, que se encontra no primeiro pátio.
O comportamento dos alunos nesta ala da escola é pacífico, estão constantemente
mais silenciosos, conversando tranquilos e até mesmo sentados em volta da
capela.
Quando andamos mais um pouco passamos para o segundo pátio, encontramos a quadra onde os alunos jogam. O comportamento dos alunos nesta ala é completamente diferente da primeira, é onde brincam, correm, e até mesmo andam de bicicleta.
É interessante a diferença dos alunos
quando mudam de um ambiente dentro da própria escola, a importância dos objetos
que compõem esse espaço. Nesta escola é visível a influência dos elementos da
paisagem, pois eles condicionam o comportamento dos alunos.
Estágio - JOCELY FELISBERTO
Durante
o meu estágio, eu pude observar que guando vai se aproximando 7h25 da manhã, começa a aglomeração no portão
da escola, são os alunos chegando de bicicleta, ônibus, táxi moto, carro, a
pé, etc. É um tremendo alvoroço, mas guando toca o sinal e o portão se abre, o
comportamento dos alunos mudam. Pois eles sabem que do portão para dentro, o
seu comportamento não pode ser o mesmo, da rua ou até mesmo de casa, pois o
respeito para com o colega, o professor e o próximo de um modo geral é imprescindível Durante o tempo que os alunos permanecem na escola, não podem
ficar conversando nos corredores, pois logo vem os coordenadores e colocam para
sala. O único momento que os alunos tem para extravasar, é no momento que eles
vão para a quadra fazer educação física, pois ali eles correm, gritam e até
mesmo xingam uns aos outros. Sei que também tem exceção, aqueles que gostam de
desafiar o professor ou até mesmo a direção da escola. Da pra se vê que o
comportamentos dos alunos de hoje não como o de antigamente, pois muitos estão
totalmente sem limites, mas a direção da
escola tenta fazer o melhor possível, para que a escola seja um lugar de
aprendizado,e respeito ao próximo.
Espaços escolares - SALVADOR CARDOSO
Este é o corredor que dar acesso as
principais áreas da escola, ao passarem por aqui, entrando para o início das
aulas, parecem que há em alguns alunos uma grande expectativa, em outros, um
desejo apressado chegar logo às salas. Corre-corre, empurrões, brincadeiras e
declarações inusitadas... Este mesmo espaço dar acesso ao refeitório que é
amplo com capacidade aproximada para 80 crianças. De quando, em vez alguns
acessam este ambiente nos intervalos de cada aula, onde podemos ver
adolescentes brincando meninos esboçando declarações as meninas e vice versa.
Der repente, observa-se alguns de forma mais brusca se agarrando, numa
tentativa de imprimir força, mas no caso do sexo oposto querendo conquistar mas
sem palavras tentando demonstrar através da forca um meio de conquista.
Nota-se que este espaço é um dos espaços
onde os alunos se sentem mais a vontade, uma sensação de liberdade os invade de
tal forma que a alegria parece instantânea. Também não se observa apesar da
escola ter em sua composição alunos de diversas comunidades, um sentimento
faccioso e nem atitudes etnocêntricas para com os que destas comunidades mais
distantes chegam.
Neste espaço, em uma determinada tarde
observando os no intervalo de aula notei que duas meninas se acariciavam
veementemente e durante muito tempo. Achei curioso, depois de alguns minutos de
observação resolvi me aproximar, e ao conversar com elas observei que se
tratava de um elo muito mais forte.
O interessante é que os alunos que se
aproximavam não o faziam com atitudes criticas, mas mesmo esboçando
brincadeiras e risos o faziam com respeito encarando como uma atitude normal,
respeitando o espaço delimitado por elas.
O espaço fotografado é onde funcionava a quadra da escola, hoje, desativada, mas que ainda é ocupada
para aulas de educação física. Neste espaço, os meninos ainda utilizam para a
prática do futebol, queimada e outros.
O pátio da escola - ANA CRISTINA
Amanhece. O céu azul remete
a um clima favorável a muitas novidades que estão por acontecer.
No espaço entre dois grandes
prédios, observa-se o pátio principal, que pode ser comparado a um palco, com um
atraente cenário onde se desenvolvem atividades diversas todos os dias graças
aos talentosos atores da vida real no cotidiano escolar.
Antes, silêncio absoluto.
Afinal, a escola que funciona em três turnos: manhã, tarde e noite encontrará o
auge do descanso merecido na madrugada.
É chegado o momento em que
os alunos iniciarão suas atividades.
Hora da entrada. É quebrado o silêncio.
Às 7h20, os alunos começam a
chegar.
O coordenador de turno
começa a chamar as turmas no alto-falante.
Cada um se dirige para a sua
sala.
Alguns alunos tentam se
concentrar nas aulas ministradas por seus professores. Outros não; pois estão
ansiosos pelo momento em que logo tocará o sinal para o intervalo.
É chegada a hora tão
esperada. Os estudantes saem apressadamente, como se não pudessem perder um
instante sequer dos preciosos 20 minutos.
Alguns grupos de alunos se
reúnem no imenso pátio central para por as novidades em dia.
Sentam-se à vontade nos
bancos, antes vazios, para jogar, ler, conversar, enquanto outros preferem
sentar no chão, isolados ou com amigos mais próximos, enquanto aguardam o
retorno às suas respectivas salas.
É relevante destacar a
importância que este espaço tem para os alunos do 1º, 2º e 3º turnos. É
admirável a relação de pertencimento que eles têm com a escola e ela parece
correspondê-los, pois mesmo quando estão dispensados de algumas aulas, recusam-se
a sair da escola e continuam no pátio.
A escola só é feliz porque
os alunos existem e há entre eles uma relação de reciprocidade.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Sustentabilidade e Matemática
Conteúdo: Revisão as operações básicas
Público alvo: 6.º ano do Ensino Fundamental
Objetivo: Revisar as operações básicas da Matemática, por
meio da interpretação de dados sobre a sustentabilidade. Propiciando aos alunos
uma discussão e reflexão sobre o destino que damos para nossos lixos e sobre a
reciclagem.
DESTINO CERTO: Quem vai cuidar do lixo?
Apesar da promulgação da Política Nacional de
Resíduos Sólidos, em 2010, ainda existe um grande debate no Brasil sobre alguns
pontos controversos da lei e a responsabilidade pela gestão do lixo por
diversos setores. Para especialistas reunidos em São Paulo, neste mês, a
solução passa pelo maior envolvimento da indústria na coleta seletiva e uma
menor taxação de bens produzidos com matéria-prima reciclada
Suzana Camargo -
Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - 19/08/2013
Planeta Sustentável - 19/08/2013
Precisamos fechar o
ciclo: usar, reciclar e reutilizar. Essa é a única saída para
conseguirmos lidar com as enormes montanhas de resíduos produzidas pelo homem
todos os dias no planeta. E para começar, não devemos mais utilizar a palavra
lixo: o certo é resíduo - há resíduos sólidos e úmidos. O resto
é rejeito, o que costumamos chamar de lixo orgânico. Os
sólidos devem ser encaminhados para a reciclagem e o orgânico
para compostagem ou biodigestão. O caminho parece ser
simples, mas ainda está longe de ser alcançado. Em nosso país, 40% do lixo
doméstico ainda têm como destino os lixões e os aterros
sanitários. "O Brasil tem uma sociedade que joga fora, não
recicla", afirmou o economista e sociólogo da USP, Ricardo
Abramovay, conselheiro do Planeta Sustentável e autor do livro Muito
Além da Economia Verde, primeiro com o selo do Planeta.
Atividades
1.
A lata de
alumínio é o material reciclável mais valioso. O preço pago por uma tonelada é,
em média, de R$ 3.500,00 - o quilo equivale a 75 latinhas. O consumidor recebe
nos postos de troca (supermercados) um bônus para ser descontado nos
estabelecimentos credenciados com valor correspondente ao número de latas
entregue para reciclagem. Algumas campanhas promovem a troca de latas por
equipamentos úteis a escolas e entidades filantrópicas - 5.250 latas valem um
ventilador de parede, 179,2 mil uma fotocopiadora e 80,5mil um microcomputador.
De posse destes dados, responda.
a) Quantos quilos de latinhas Izabela
arrecadou ao contar no fim do dia um total de 975 latinhas? E sua amiga Ninna
com um total de apenas 225 latinhas terá recolhido quantos quilos?
b) Em uma gincana na escola de Marcella, foram
arrecadadas 42.500 latinhas. Sabendo da campanha que promove a troca de latas
por equipamentos úteis a escolas, qual e quantos equipamentos que a escola de
Marcella poderá adquirir com a troca de latinhas?
c) Com a quantidade de latinhas arrecadadas na
escola de Marcella quanto faltaria para a escola caso desejasse fazer a troca
por um microcomputador? E por uma fotocopiadora?
d) Ainda com os dados da escola de Marcella
(42.500 latinhas arrecadadas) podemos dizer que a quantidade de latas que
faltou caso a escola desejasse trocar por uma fotocopiadora é de
aproximadamente o dobro, o triplo ou o quádruplo do arrecadado?
e) Se o preço pago por uma tonelada de lata de
alumínio é R$ 3.500,00 quanto será pago por 5 toneladas? E por 7,5 toneladas?
Objetos confeccionados com materiais recicláveis:
Referência
Por: Juliana Corrêa
Aluno do 7.º período do curso de Licenciatura em Matemática
Matemática e Sustentabilidade
Conteúdo: Funções: funções crescentes e funções decrescente
Série: 1.° ano do Ensino Médio
Objetivo: Instrumentalizar os alunos na leitura e análise
de gráficos, partindo de situações cotidianas que retratam as condições de
sustentabilidade do ambiente.
Funções crescentes, funções decrescentes
Uma
função y=f(x) é crescente em um intervalo contido no domínio f se, para
quaisquer x1 e x2 desse intervalo, ocorrer:
|
Uma
função y=f(x) é decrescente em um intervalo contido no domínio D se, para
quaisquer x1 e x2 desse intervalo, ocorrer:
Exemplo: Analise a função y=f(x) representada no gráfico e escreva em que intervalos ela é crescente e decrescente.
Exercícios:
A Amazônia ocupa uma área de mais de 6,5
milhões de km² na parte norte da América do Sul, passando por nove países: o
Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana
Francesa.
85% dessa região fica no Brasil (5
milhões de km², 7 vezes maior que a França) em 61% do território nacional e com
uma população que corresponde a menos de 10% do total de brasileiros. A chamada
“Amazônia Legal” compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará,
Rondônia, Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão perfazendo
aproximadamente 5.217.423km².
Quando falamos em desmatamento na
Amazônia é comum as pessoas confundirem a região citada acima com o estado do
Amazonas, o que limita a compreensão do verdadeiro problema que essa região
enfrenta. Em toda a região amazônica calcula-se que cerca de 26.000km são
desmatados todos os anos.
No Brasil, só em 2005 foram 18.793km²
de áreas desmatadas, sendo que uma das principais causas é a extração de
madeira, na maior parte ilegal. Segundo dados do Grupo Permanente de Trabalho
Interministerial Sobre Desmatamento na Amazônia, desde 2003 foram apreendidos
cerca de 701mil m³ de madeira em tora provenientes de extração ilegal.
Outras causas apontadas são os
crescimentos da população e da agricultura na região. Até 2004, cerca de 1,2
milhões de hectares de florestas foram convertidas em plantação de soja só no
Brasil. Isso porque desmatar áreas de florestas intactas custa bem mais barato
para as empresas do que investir em novas estradas, silos e portos para
utilizar áreas já desmatadas.
Além de afetar a biodiversidade (a
Amazônia possui mais de 30% da biodiversidade mundial), o desmatamento na
Amazônia afeta, e muito, a vida das populações locais que sem a grande
variedade de recursos da maior bacia de água doce do planeta se veem sem
possibilidade de garantir a própria sobrevivência, tornando-se dependentes da
ajuda do governo e de organizações não governamentais.
Nos últimos anos a Amazônia
Brasileira vem registrando a pior seca de sua história. Em 2005, alguns lagos e
rios tiveram sua vazão reduzida a tal ponto que não passavam de pequenos
córregos de lama, alguns até chegaram a secar completamente, ocasionando a
morte dos peixes. O pior é que esse efeito tende a se agravar com o tempo. Com
os rios secando e a diminuição da cobertura vegetal, diminui a quantidade de
evaporação necessária para a formação de nuvens, tornando as florestas mais
secas.
Contudo, diversas ações vêm sendo
tomadas pra impedir que o pior aconteça e preservar toda a riqueza
proporcionada pela Amazônia. ONG’s como o Greenpeace, SOS Mata Atlântica, WWF,
IPAM (Instituto de Pesquisas da Amazônia) e diversas outras entidades, realizam
campanhas e estudos com o objetivo de divulgar e facilitar o desenvolvimento
sustentável e a recuperação das áreas degradadas da Amazônia no Brasil. Quanto
às iniciativas do governo,
[1]
Disponível em: <http://www.infoescola.com/geografia/desmatamento-da-amazonia/>.
Acessado em: 10 de set. 2013.
Com base nos dados, indique os
intervalos de tempo em que a função é crescente, decrescente e constante.
O
derretimento das geleiras terrestres provocado pelo aquecimento global
contribuiu em um terço para a elevação do nível dos oceanos entre 2003 e 2009,
segundo novas estimativas mais precisas realizadas por um grupo internacional
de pesquisadores a partir de imagens de satélites.
"Pela
primeira vez, estamos prontos para estimar muito precisamente quanto estas
geleiras juntas contribuíram para a elevação dos oceanos", disse Alex
Gardner, professor de geografia da Universidade de Clark em Worcester, em
Massachusetts, principal encarregado deste estudo publicado esta quinta-feira.
As
maiores perdas de gelo ocorreram nas geleiras do Ártico canadense, no Alasca,
no sul dos Andes e no Himalaia.
As
geleiras fora das calotas glaciares da Groenlândia e da Antártica perderam, em
média, 260 bilhões de toneladas de gelo anualmente durante este período de sete
anos, provocando uma elevação de
"É
como um pequeno balde de água com um grande buraco no fundo: isto não durará
muito tempo, apenas um século ou dois, mas enquanto houver gelo nestas
geleiras, elas serão uma causa importante de elevação do nível dos
oceanos", explicou.
Segundo
as estimativas atuais, se todas as geleiras do mundo derretessem completamente,
o nível dos mares se elevaria
Mas se
todo o gelo na Groenlândia derretesse isto elevaria os oceanos em
Atualmente,
a elevação do nível dos mares é causada em um terço pelo derretimento das
geleiras terrestres, um terço pelo derretimento do gelo da Antártica e da
Groenlândia e o terço final, pela expansão térmica da água sob o efeito do
aquecimento global.
[1]
Disponível em: <http://noticias.terra.com.br/ciencia/clima/perda-de-geleiras-terrestres-contribui-para-aumento-do-nivel-do-mar,66e375434c8ae310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html>.
Acessado em: 10 de set. 2013.
2) O gráfico abaixo representa a variação do nível do mar em função do tempo, em anos.
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Com base
nos dados, indique os intervalos de tempo em que a função é crescente, decrescente
e constante.
Por: Marcella do Nascimento
Aluna do 7.º período do curso de Licenciatura em Matemática
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