quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PAINEL


Ah, escola! - LÁZARO IGNÁCIO



Estagiando no Ciep - ARIANNA GAMA


Cantinhos da escola - JUCIRLEI MACHADO


Esta parte da escola é muito frequentada pelos alunos no horário do intervalo (recreio) ou em período de aula vaga. A escola não possui quadra de esporte. Toda parte de recreação, aula prática de educação física e reunião é feito neste espaço. Embora não oferecendo nenhum conforto aos alunos, é um dos lugares onde se têm mais alunos concentrado em horário vago.




Outro lugar onde eles gostam muito é um cantinho especial no final do corredor, onde foram usados materiais reciclados como: pneus, mesas, portas e estrados, onde eles além de terem um local para sentar, jogar, conversar, podem observar e contemplar os materiais que são reciclados, que estava no lixo e que se tornaram objetos de uso diário deles, pois ao lado fica a sala de projetos da Escola.





Outro lugar que também tem trazido grande interesse aos alunos é o laboratório de informática, a escola possui dois telecentros, onde é aberto aos alunos para pesquisa e entretenimento,  também são ministradas aulas e palestras. Em horário vago, os alunos fazem filas aguardando a vez para poderem usufruir  de momentos agradáveis com jogos. O acesso ao facebook é negado.

Mais um dia de aula - CAMILA SALES

A foto mostra uma turma de 7° ano. Pelo que pude observar nesse dia, não sei se pelo fato de que as crianças estavam copiando o que o professor escrevia no quadro, um texto complementar a apostila da rede que, segundo ele, abordava a matéria de forma muito sucinta, as crianças muito educadas e silenciosas, apenas sorriram quando o professor me apresentou e continuaram a copiar de forma preocupada com o tempo.
Trata-se de crianças de classes média a alta, bem vestidos e bem tratados, alunos inteligentes e educados, que têm boa pronúncia e estão preocupados em passar de ano, fazer faculdade e ter uma profissão.

    Quanto à estrutura da sala de aula, observo uma sala bem iluminada, com cadeiras conservadas e ventiladores de teto que funcionam.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O muro - ARTHUR RANGEL

Caros leitores, talvez vocês estejam nesse exato momento se perguntando o porquê de ter escolhido este título para falar das vivências dos alunos (amadinhos) dentro da escola, ou o que tem de relação entre uma coisa e outra? Bom, não quero que pense que estou ficando maluco, mas acaso esteja quero desde já relatar minha felicidade por ter vivenciado e observado os hábitos, costumes e atitudes daquelas pessoas que são os pilares da escola e o futuro da pátria.

Confesso que a princípio fiquei meio confuso sobre o que relatar sobre minha vivência com as pessoas que fazem parte do corpo docente e a relação/sentimento dos educandos com o espaço fisco da escola. É magnífico parar e observar o comportamento e as atitudes dos alunos fora e dentro da escola, o antes e o depois, sendo assim podemos destacar o muro da escola como um divisor comportamental dos discentes.

Ao chegar a frente do portão da escola, estagnava-me e observava por alguns minutos o ir e vir dos jovens, que quase sempre apresentavam uma aparência mais descontraída, sempre com o sorriso estampado no rosto e realizando brincadeiras entre os grupos. Observar aqueles grupos de jovens que ali se formavam aguardando seu momento para a entrada, era quase que contagiante pela alegria desenvolvida entre eles. No entanto, ao passar pelo muro, já de cara era perceptível uma mudança nas suas expressões faciais e comportamentais, sendo que nem todos portavam essa transformação, onde cada um se expressava de um jeito.

Entre caras alegras, desconfiadas, empolgadas e desanimadas, existiam aquelas que encaravam aquele momento com seriedade, encaravam aquela realidade como um momento de semear sementes para que no futuro pudessem ser colhidas. A partir dessas percepções pessoais me vinha á cabeça uma pergunta que insanamente insistia em me perseguir, sendo esse tal questionamento pautado no que se diferencia do externo do interno? Será que o “mundo” externo é visto como uma ficção e o interno uma realidade? Ou será que estou completamente equivocado a respeito disso tudo?


Bem, não sei ao certo o que é correto e o que não é, mas sei que o antes e o depois limitado por um muro é para muitos um momento de diversão e para outros de seriedade. Daí deixo a pergunta para que possamos refletir: de fato, qual será o mundo real e o da ficção? 

Aula vaga - LUCINEIVA PALAGAR

Barulhos de obras, alunos correndo pelos corredores, coordenadora de turma gritando, são 8h30 da manhã. Os alunos descem as escadas correndo, um grupo de alunos conversa e combina algo, outro grupo de meninas ri. E resolvem fazer algo para passar o tempo.
          Meninos e Meninas, fazem uma roda, e começa a brincadeira, risos, correria e quem perde sai da roda. De repente, um grito, alunos se assustam, coordenadora pedindo para que para a brincadeira, obras por todo lado, alerta de perigo.

          Sinal toca, professor de geografia chega, alunos com idade que variam de 11 a 14 anos, sobem as escadas correndo, professora entra em sala e fecha a porta, hora de aprender sobre orientação.

Meninos e meninas brilhantes - RANNA LESSA

Ao abrir do portão cinza, aos poucos meninos e meninas contagiantes e brilhantes chegam e assim compõe as turmas, apresentando sintonia e amizade constituída em um só corpo.

Cercada por muros vermelhos, guardião de sonhos a escola é um tanto juvenil, duas décadas de existência, construindo o futuro.
 Apesar de uniformizados com blusa vermelha, cada aluno um traz consigo sua marca, sua personalidade, seu jeito, seus ideias. Os alunos são constituídos por diferentes idades, os alunos vão desde maternal até os jovens. 
Ocupando 1\2 do quarteirão, a escola, é rodeada de comércio o que a torna central no bairro aonde se encontra, no lado direito da escola têm – se um pequeno jardim, com flores e gramíneas, onde a cor predominante é o roxo, provenientes das lindas flores.
No canto esquerdo posicionado na diagonal um coqueiro grande e verde se encontra e serve de marcação para o estacionamento das bicicletas dos alunos.
O espaço livre é evidentemente percebido, já que na escola pouco deles há, muitas escadas, onde o sobe e desce dura o dia todo e todo dia.
 Existe mais clima de amizade do que de paixão entre os alunos, já que a maior parte deles cresceram juntos, por isso a escola se classifica com uma família e não somente uma escola.
Nos corredores da escola, é possível ler frases acompanhadas de imagens que falam de esperança, que falam de união, e que mudam de mês em mês. No mural central próximo a secretaria os nomes dos aniversariantes do mês estão estampados em ordem.
O som do sinal nunca se ouve, mas nem por isso o tempo passa despercebido para esses pequenos, sempre atentos no tempo eles passam, pois há um lugar preferido da maior parte deles, pode-se dizer que de pelo menos 55% do total de alunos meninos de todas as séries, a mesa de pingue – pongue, a mesa de tênis, a mesa de pebolim.
Nesse lugar, o lugar deles, brincadeiras, competições, risos e até brigas acontecem, e quando se perde a bolinha, a brincadeira nunca se acaba, pois um deles, pelo menos um sempre tem uma bolinha reserva na bolsa, e assim o tempo do intervalo passa veloz.
No rol principal da escola, há bancos estofados com almofadas vermelhas, onde as meninas sentam comportadas e conversam. Casais de namorados ali também senta e namoram e outros paqueram, aproveitando os reduzidos minutos de intervalo.
O som das passadas nos degraus das escadas se ouve, cada um retomando seu lugar na sala de aula, que é marcado, os professores tomam seu posto e então a aula continua.
Na hora da saída a euforia transborda dos meninos, os sons das buzinas se ouvem e então cada um chegue para casa, cientes que amanhã tudo de novo acontecerá, porém com novas surpresas.

Dois mundos - WEDERSON BARTOLAZZI

 A vida pode se apresentar em distintas formas e se alterar a todo momento, alguns fatores podem  propiciar essa transformação,veja essa foto abaixo;


e observe como dois mundos podem estar presentes em um mesmo espaço,como um mesmo território pode influenciar no comportamento de um aluno,é primordial observar que como em um passe de mágica aquele aluno que entra em sala como se estivesse sendo obrigado a estar naquele espaço simplesmente muda completamente seu estado de espírito ,migrando em um mesmo instante para um estágio de satisfação completa,esse fato é comumente observado na quadra de esporte da escola,por varias vezes estive nesse ambiente e pude constatar que aqueles alunos que na sala mantinham um comportamento estável e simplório,migravam para um estado de afloramento de alegria ,onde tudo em sua volta parece se transformar,onde a alegria é visível em todo seu corpo,ele é capaz de expressar uma explosão de alegria, que por várias vezes me vi tomado por aquele encanto de viver,é simplesmente contagiante a expressão de alegria que o ambiente na quadra pode desencadear em um aluno.
  È nesse momento que volto a realidade e me pergunto, como tornar o ambiente de sala de aula tão atraente e empolgante como aqueles momentos que pude apreciar na quadra de esportes da escola.



Por uma futuro melhor - GEANE DE FREITAS

A entrada da escola , no qual as 7 horas da manhã , encontram-se todas as crianças a espera do começo da aula , um ambiente alegre e cheio de vitalidade . Crianças e adolescentes com diversas idades se encontram e a troca de brincadeiras e  conversas  e algo que persiste até chegar nas salas de aula,que por um momento a conversa paralela e pausada pela professor que mesmo com a proibição a qualquer assunto fora do contexto escolar , não consegue conter o sentimento de ansiedade para novas trocas de conversas , que será reiniciada no intervalo das aulas , geralmente em um ponto comum entre as turmas ,o pátio da escola. Assim segue o cotidiano  de uma escola que  seu público principal é crianças e adolescentes, cheios de sonhos e esperança no coração e vitalidade nos olhos.A espera de  novos conhecimentos , os alunos seguem com  orientação do professor  a sua vida escolar em busca de novos sonhos e de um  futuro melhor.





Estagiando em São Fidélis - MANOEL CARLOS

 Situado no centro de São Fidélis, próximo a rodoviária, o colégio funciona nos três turnos (manhã, tarde e noite).
Possui uma boa estrutura física, com dezenas de salas, pátio, cantina e refeitório e também conta com uma quadra de esportes, além de uma biblioteca.
Antes das 7 horas da manhã os alunos começam a chegar de todos os lados. Vêm estudar alunos da área urbana como da área rural. Os da área rural vem de vans, Kombis e ônibus alugados pela prefeitura.
Existe uma boa interação entre professores e alunos.
Os cursos que são oferecidos neste colégio começam pelo 6° ano (antiga quinta série) e vão até o Segundo Grau completo. Possui também Formação de Professores, Administração, EJA (Ensino de Jovens e Adultos) e Pré-Vestibular.
Eu, Manoel Carlos, estudei nesta escola e terminei o curso de formação de professores.



Os comportamentos nos espaços escolares - RAQUEL BASTOS

A partir de certo momento do dia, no mínimo cinco vezes a semana, alguns jovens – alunos – levantam cedo para ir à escola, outros estudam a tarde e acabam aproveitando mais uma horinha de sono. Alguns desses encontram-se na caminhada até a escola e há os que preferem ir sozinhos ou fazem questão de esperar o colega no portão de entrada – no lado de fora – do destino de todos os dias. Essa pré-chegada a escola faz parte da rotina de muita gente, tanto os alunos quanto os professores e funcionários da mesma.
 Antes mesmo do portão se abrir, os funcionários fazem questão de deixar tudo organizado e limpo para tocarem o sinal e iniciar mais um dia, enquanto isso, do outro lado já se vê um aglomerado de estudantes chegando ao seu destino. Eis que o sinal toca, o portão abre, os alunos entram, e o sossego... O que é o sossego? Ninguém mais sabe o que é quando aquele grande portão de metal azul se abre. Parece que passarmos por uma linha imaginária entre aquele portão e o trânsito da BR 101 lá fora, o alvoroço é outro e as pessoas são outras. Enquanto não toca o segundo sinal – refere-se à entrada na sala de aula propriamente dita – a menina do 9º ano ta de papo com o menino mais velho de outra sala, os grupinhos se juntam e os mais novos vão jogar bola enquanto as meninas ficam passando maquiagem uma na outra. Depois que toca o segundo sinal, todos ficam ansiosos para que o quinto sinal toque – referente ao intervalo – para poder encontrar colegas de outras turmas, paquerarem, ir ao laboratório de informática. Há o laboratório de informática é algo totalmente fora de série, para os mais velhos não tem mais graça ao contrário dos mais novos que se acham o máximo quando estão lá.

 O Laboratório de Informática é monitorado por um aluno do Ensino Médio (o qual as meninas do 6º ano acham um gato) e todos podem ter acesso desde que esteja no intervalo ou com aula vaga (quando falta algum professor). Quando o quinto sinal toca os pequenos saem desesperados para o laboratório, pois quem chega primeiro leva vantagens enquanto os outros fazem filas na porta da sala esperando a sua vez de entrar.
 Alguns meninos puxam a atenção toda para eles, fazem graça para as meninas e às vezes até as deixam entrar na sua vez. Agora, o que tanto eles fazem nesse laboratório? O laboratório é um refúgio dos alunos onde não há professores, é o único lugar onde de fato só tem alunos. Além disso, é importante destacar que mesmo estando na era informacional essa escola, esse laboratório especificamente, não tem sequer uma rede de acesso online. Quem consegue imaginar um computador sem internet?
A maioria desses alunos não querem o acesso a internet, até por que isso eles tem no celular. Eles querem é ter um lugar só deles, e se apropriam de tal forma daquele espaço que é fácil ver como o “paint” vira “facebok” em questões de segundo. Quando acaba o seu tempo no laboratório, aquele aluno que estava tímido ao lado das meninas volta a ser o “temido” da escola, deixando professores e funcionários de pernas pro ar.         

Espaços "vivos" - GELCIMAR VIEIRA

A escola pode parecer pacata. Muros, grades, portões. Na entrada uma guarita com o vigilante. Bem ao lado da escola, os sinos batem anunciando as horas. A escola está localizada bem no centro o que proporciona a proximidade dos elementos. Bem em frente tem a Praça principal da cidade. Os bancos são pontos de encontros antes e depois das aulas. Minutos depois das badaladas das 12 horas, já se percebe os movimentos, são adolescentes, jovens e adultos chegando de todos os cantos da cidade. Inicia-se aí uma tarde agitada.
Os espaços que pareciam vazios começam a ganhar vida, movimentos, sons, ruídos. São os alunos agitando os corredores da escola. Bate papo, paqueras, brincadeiras. É bem assim que eles se comportam; gostam de ficar sentados nas escadas da entrada, dessa maneira vão monitorando quem por ali passa. Cumprimentam uns aos outros com expressões que, às vezes, só eles entendem, mas este é o mundo deles, o mundo das imaginações, indagações, realizações e formação; formação esta que será levada para o restante da vida.
Desta maneira, vão se formando os grupos e em cada cantinho tem uma reunião. Nem a biblioteca fica de fora dessas aventuras. O templo sagrado dos livros que guarda os inúmeros segredos, logo recebe a visita daqueles que, curiosamente, buscam conhecer algo novo. A funcionária pede silêncio, mas será possível conseguir o silêncio de um grupo, que por algumas vezes usam o espaço sagrado do saber para colocar em dia as novidades? Hum, esse grupo são meninas falando sobre paqueras. O sinal toca, saem em correria, já são 12 horas e 30 minutos. A aula vai começar!
Dentro da sala não é diferente. O professor chega, cumprimenta e inicia a aula. Basta o professor ir ao quadro para escrever alguma coisa e logo começa os burburinhos. Passam papéis com recadinhos, trocam mensagens de celular escondidas porque durante as aulas o colégio não permite o uso. Até que chega o momento mais esperado, hora do intervalo. É nesse instante que todos se encontram, trocam olhares, discussões, paqueram e já deixam combinado como será o dia seguinte. Sobem escadas, descem escadas, estão em constantes movimentos. Possuem uma energia que em nenhuma outra fase da vida terão. Eles são adolescentes e jovens dentro do espaço que lhes pertence por direito: a escola. E assim, fazem girar a escola, girar o mundo, girar o nosso mundo. São eles, eles mesmo que proporcionam essa agitação.


Lugar de encontro - MOACYR COELHO


      A escola é um lugar de encontro de todos os alunos durante a semana com o objetivo de ensinar, informar e desenvolver o saber de cada aluno de forma pessoal e coletiva. Seja no turno da manhã, da tarde ou da noite um lugar que nunca fica vazio na escola é a quadra. 
    Apesar de sua estrutura física não ser das melhores, não impede de torná-la um ambiente agradável e suficiente para os alunos. 
   A quadra poliesportiva da escola parece que já vem com o propósito de atrair o aluno, pois espacialmente ela está no centro da escola, ou seja, tudo está ao seu entorno. Dessa forma é quase impossível encontrar um aluno que não goste de estar lá. Os meninos querem jogar bola, tanto dentro quanto fora da escola, porém lá fora não têm um “q” que a escola tem. Esse “q” dar-se porque a atenção de todos estará voltada para a quadra, não tem um que passe pelo corredor ou não olhe pela janela da sala para olhar o que está acontecendo por lá. Já as meninas têm outra finalidade para aquele espaço, apesar de ser uma quadra, as alunas a utilizam como se fosse uma praça pública. Sentam-se em grupinhos geralmente encostadas na grade, outras preferem apenas ficar em pé e conversarem. 
    De qualquer maneira, seja com os meninos ou meninas, crianças ou adolescente, aquele espaço é mais que uma simples quadra. Lá fora a maioria desses alunos vão para suas casas e se rendem a internet, começam a conversar por bate-papos e aquele encontro na quadra da escola passa ser único pois ao saírem de lá, ao saírem da própria escola é cada um para seu canto e um “quando chegar a casa entra no facebook”.
    O encanto, o brilho no olhar e os segredos bem guardados de cada um estão marcados na quadra.      


Estagiando perto de casa - JOYCE CARVALHO



Minha casa fica a uns três quarteirões da em que estagiei. Ao seguir meu trajeto até o colégio, sou acompanhada com a presença dos alunos que também caminham para a escola. Uns vão a pé e outros de bicicleta. Uns vão acompanhados e outros sozinhos. Sorrindo e papeando.
Ao entrar na escola a primeira coisa que visualizo e também os alunos é a capela, que se encontra no primeiro pátio. O comportamento dos alunos nesta ala da escola é pacífico, estão constantemente mais silenciosos, conversando tranquilos e até mesmo sentados em volta da capela.

 Quando andamos mais um pouco passamos para o segundo pátio, encontramos a quadra onde os alunos jogam. O comportamento dos alunos nesta ala é completamente diferente da primeira, é onde brincam, correm, e até mesmo andam de bicicleta.








É interessante a diferença dos alunos quando mudam de um ambiente dentro da própria escola, a importância dos objetos que compõem esse espaço. Nesta escola é visível a influência dos elementos da paisagem, pois eles condicionam o comportamento dos alunos.

Estágio - JOCELY FELISBERTO

 Durante o meu estágio, eu pude observar que guando vai se aproximando  7h25 da manhã, começa a aglomeração no portão da escola, são os alunos chegando de bicicleta, ônibus, táxi  moto, carro, a pé, etc. É um tremendo alvoroço, mas guando toca o sinal e o portão se abre, o comportamento dos alunos mudam. Pois eles sabem que do portão para dentro, o seu comportamento não pode ser o mesmo, da rua ou até mesmo de casa, pois o respeito para com o colega, o professor e o próximo de um modo geral é imprescindível  Durante o tempo que os alunos permanecem na escola, não podem ficar conversando nos corredores, pois logo vem os coordenadores e colocam para sala. O único momento que os alunos tem para extravasar, é no momento que eles vão para a quadra fazer educação física, pois ali eles correm, gritam e até mesmo xingam uns aos outros. Sei que também tem exceção, aqueles que gostam de desafiar o professor ou até mesmo a direção da escola. Da pra se vê que o comportamentos dos alunos de hoje não como o de antigamente, pois muitos estão totalmente sem limites, mas a direção da  escola tenta fazer o melhor possível, para que a escola seja um lugar de aprendizado,e respeito ao próximo.



Espaços escolares - SALVADOR CARDOSO


Este é o corredor que dar acesso as principais áreas da escola, ao passarem por aqui, entrando para o início das aulas, parecem que há em alguns alunos uma grande expectativa, em outros, um desejo apressado chegar logo às salas. Corre-corre, empurrões, brincadeiras e declarações inusitadas... Este mesmo espaço dar acesso ao refeitório que é amplo com capacidade aproximada para 80 crianças. De quando, em vez alguns acessam este ambiente nos intervalos de cada aula, onde podemos ver adolescentes brincando meninos esboçando declarações as meninas e vice versa. Der repente, observa-se alguns de forma mais brusca se agarrando, numa tentativa de imprimir força, mas no caso do sexo oposto querendo conquistar mas sem palavras tentando demonstrar através da forca um meio de conquista.
Nota-se que este espaço é um dos espaços onde os alunos se sentem mais a vontade, uma sensação de liberdade os invade de tal forma que a alegria parece instantânea. Também não se observa apesar da escola ter em sua composição alunos de diversas comunidades, um sentimento faccioso e nem atitudes etnocêntricas para com os que destas comunidades mais distantes chegam.
Neste espaço, em uma determinada tarde observando os no intervalo de aula notei que duas meninas se acariciavam veementemente e durante muito tempo. Achei curioso, depois de alguns minutos de observação resolvi me aproximar, e ao conversar com elas observei que se tratava de um elo muito mais forte.
O interessante é que os alunos que se aproximavam não o faziam com atitudes criticas, mas mesmo esboçando brincadeiras e risos o faziam com respeito encarando como uma atitude normal, respeitando o espaço delimitado por elas.

O espaço fotografado é onde funcionava a quadra da escola, hoje, desativada, mas que ainda é ocupada para aulas de educação física. Neste espaço, os meninos ainda utilizam para a prática do futebol, queimada e outros.        

O pátio da escola - ANA CRISTINA


Amanhece. O céu azul remete a um clima favorável a muitas novidades que estão por acontecer.

No espaço entre dois grandes prédios, observa-se o pátio principal, que pode ser comparado a um palco, com um atraente cenário onde se desenvolvem atividades diversas todos os dias graças aos talentosos atores da vida real no cotidiano escolar.

Antes, silêncio absoluto. Afinal, a escola que funciona em três turnos: manhã, tarde e noite encontrará o auge do descanso merecido na madrugada.

É chegado o momento em que os alunos iniciarão suas atividades.
Hora da entrada.  É quebrado o silêncio.
Às 7h20, os alunos começam a chegar.
O coordenador de turno começa a chamar as turmas no alto-falante.
Cada um se dirige para a sua sala.

Alguns alunos tentam se concentrar nas aulas ministradas por seus professores. Outros não; pois estão ansiosos pelo momento em que logo tocará o sinal para o intervalo.
É chegada a hora tão esperada. Os estudantes saem apressadamente, como se não pudessem perder um instante sequer dos preciosos 20 minutos.

Alguns grupos de alunos se reúnem no imenso pátio central para por as novidades em dia.
Sentam-se à vontade nos bancos, antes vazios, para jogar, ler, conversar, enquanto outros preferem sentar no chão, isolados ou com amigos mais próximos, enquanto aguardam o retorno às suas respectivas salas.

É relevante destacar a importância que este espaço tem para os alunos do 1º, 2º e 3º turnos. É admirável a relação de pertencimento que eles têm com a escola e ela parece correspondê-los, pois mesmo quando estão dispensados de algumas aulas, recusam-se a sair da escola e continuam no pátio.


A escola só é feliz porque os alunos existem e há entre eles uma relação de reciprocidade.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sustentabilidade e Matemática

Conteúdo: Revisão as operações básicas
Público alvo: 6.º ano do Ensino Fundamental
Objetivo: Revisar as operações básicas da Matemática, por meio da interpretação de dados sobre a sustentabilidade. Propiciando aos alunos uma discussão e reflexão sobre o destino que damos para nossos lixos e sobre a reciclagem. 
DESTINO CERTO: Quem vai cuidar do lixo?
Apesar da promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010, ainda existe um grande debate no Brasil sobre alguns pontos controversos da lei e a responsabilidade pela gestão do lixo por diversos setores. Para especialistas reunidos em São Paulo, neste mês, a solução passa pelo maior envolvimento da indústria na coleta seletiva e uma menor taxação de bens produzidos com matéria-prima reciclada
Suzana Camargo - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - 19/08/2013


Precisamos fechar o ciclo: usar, reciclar e reutilizar. Essa é a única saída para conseguirmos lidar com as enormes montanhas de resíduos produzidas pelo homem todos os dias no planeta. E para começar, não devemos mais utilizar a palavra lixo: o certo é resíduo - há resíduos sólidos e úmidos. O resto é rejeito, o que costumamos chamar de lixo orgânico. Os sólidos devem ser encaminhados para a reciclagem e o orgânico para compostagem ou biodigestão. O caminho parece ser simples, mas ainda está longe de ser alcançado. Em nosso país, 40% do lixo doméstico ainda têm como destino os lixões e os aterros sanitários. "O Brasil tem uma sociedade que joga fora, não recicla", afirmou o economista e sociólogo da USP, Ricardo Abramovay, conselheiro do Planeta Sustentável e autor do livro Muito Além da Economia Verde, primeiro com o selo do Planeta.

Atividades

1.      A lata de alumínio é o material reciclável mais valioso. O preço pago por uma tonelada é, em média, de R$ 3.500,00 - o quilo equivale a 75 latinhas. O consumidor recebe nos postos de troca (supermercados) um bônus para ser descontado nos estabelecimentos credenciados com valor correspondente ao número de latas entregue para reciclagem. Algumas campanhas promovem a troca de latas por equipamentos úteis a escolas e entidades filantrópicas - 5.250 latas valem um ventilador de parede, 179,2 mil uma fotocopiadora e 80,5mil um microcomputador. De posse destes dados, responda.

a)      Quantos quilos de latinhas Izabela arrecadou ao contar no fim do dia um total de 975 latinhas? E sua amiga Ninna com um total de apenas 225 latinhas terá recolhido quantos quilos?
b)      Em uma gincana na escola de Marcella, foram arrecadadas 42.500 latinhas. Sabendo da campanha que promove a troca de latas por equipamentos úteis a escolas, qual e quantos equipamentos que a escola de Marcella poderá adquirir com a troca de latinhas?
c)      Com a quantidade de latinhas arrecadadas na escola de Marcella quanto faltaria para a escola caso desejasse fazer a troca por um microcomputador? E por uma fotocopiadora?
d)     Ainda com os dados da escola de Marcella (42.500 latinhas arrecadadas) podemos dizer que a quantidade de latas que faltou caso a escola desejasse trocar por uma fotocopiadora é de aproximadamente o dobro, o triplo ou o quádruplo do arrecadado?
e)      Se o preço pago por uma tonelada de lata de alumínio é R$ 3.500,00 quanto será pago por 5 toneladas? E por 7,5 toneladas?



Objetos confeccionados com materiais recicláveis:

Referência

Por: Juliana Corrêa
Aluno do 7.º período do curso de Licenciatura em Matemática

Matemática e Sustentabilidade

  Conteúdo: Funções: funções crescentes e funções decrescente
  Série: 1.° ano do Ensino Médio
 Objetivo: Instrumentalizar os alunos na leitura e análise de gráficos, partindo de situações cotidianas que retratam as condições de sustentabilidade do ambiente.



Funções crescentes, funções decrescentes


Uma função y=f(x) é crescente em um intervalo contido no domínio f se, para quaisquer x1 e x2 desse intervalo, ocorrer:

                                       


Uma função y=f(x) é decrescente em um intervalo contido no domínio D se, para quaisquer x1 e x2 desse intervalo, ocorrer:
Exemplo: Analise a função y=f(x) representada no gráfico e escreva em que intervalos ela é crescente e decrescente.



Exercícios:

Desmatamento da Amazônia[1]
A Amazônia ocupa uma área de mais de 6,5 milhões de km² na parte norte da América do Sul, passando por nove países: o Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
85% dessa região fica no Brasil (5 milhões de km², 7 vezes maior que a França) em 61% do território nacional e com uma população que corresponde a menos de 10% do total de brasileiros. A chamada “Amazônia Legal” compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão perfazendo aproximadamente 5.217.423km².
Quando falamos em desmatamento na Amazônia é comum as pessoas confundirem a região citada acima com o estado do Amazonas, o que limita a compreensão do verdadeiro problema que essa região enfrenta. Em toda a região amazônica calcula-se que cerca de 26.000km são desmatados todos os anos.
No Brasil, só em 2005 foram 18.793km² de áreas desmatadas, sendo que uma das principais causas é a extração de madeira, na maior parte ilegal. Segundo dados do Grupo Permanente de Trabalho Interministerial Sobre Desmatamento na Amazônia, desde 2003 foram apreendidos cerca de 701mil m³ de madeira em tora provenientes de extração ilegal.
Outras causas apontadas são os crescimentos da população e da agricultura na região. Até 2004, cerca de 1,2 milhões de hectares de florestas foram convertidas em plantação de soja só no Brasil. Isso porque desmatar áreas de florestas intactas custa bem mais barato para as empresas do que investir em novas estradas, silos e portos para utilizar áreas já desmatadas.
Além de afetar a biodiversidade (a Amazônia possui mais de 30% da biodiversidade mundial), o desmatamento na Amazônia afeta, e muito, a vida das populações locais que sem a grande variedade de recursos da maior bacia de água doce do planeta se veem sem possibilidade de garantir a própria sobrevivência, tornando-se dependentes da ajuda do governo e de organizações não governamentais.
Nos últimos anos a Amazônia Brasileira vem registrando a pior seca de sua história. Em 2005, alguns lagos e rios tiveram sua vazão reduzida a tal ponto que não passavam de pequenos córregos de lama, alguns até chegaram a secar completamente, ocasionando a morte dos peixes. O pior é que esse efeito tende a se agravar com o tempo. Com os rios secando e a diminuição da cobertura vegetal, diminui a quantidade de evaporação necessária para a formação de nuvens, tornando as florestas mais secas.
Contudo, diversas ações vêm sendo tomadas pra impedir que o pior aconteça e preservar toda a riqueza proporcionada pela Amazônia. ONG’s como o Greenpeace, SOS Mata Atlântica, WWF, IPAM (Instituto de Pesquisas da Amazônia) e diversas outras entidades, realizam campanhas e estudos com o objetivo de divulgar e facilitar o desenvolvimento sustentável e a recuperação das áreas degradadas da Amazônia no Brasil. Quanto às iniciativas do governo, 19.440.402 hectares foram convertidos em Unidades de Conservação (UC) na Amazônia de 2002 a 2006, totalizando 49.921.322ha, ou, 9,98% do território. Sem contar os 8.440.914ha de Flonas (Floresta Nacional) criadas em territórios indígenas. Outro projeto que visa à consolidação de Unidades de Conservação na Amazônia é o projeto ARPA (Áreas Protegidas da Amazônia) que tem como meta atingir um total de 50milhões de hectares de UC até 2013 e conta com apoio e investimentos de instituições como o Banco Mundial e o WWF.


[1] Disponível em: <http://www.infoescola.com/geografia/desmatamento-da-amazonia/>. Acessado em: 10 de set. 2013.

1) O gráfico abaixo representa o desmatamento da Amazônia em função do tempo, na última década, em km2 por ano.


Com base nos dados, indique os intervalos de tempo em que a função é crescente, decrescente e constante.







A elevação do nível dos mares[1]
O derretimento das geleiras terrestres provocado pelo aquecimento global contribuiu em um terço para a elevação do nível dos oceanos entre 2003 e 2009, segundo novas estimativas mais precisas realizadas por um grupo internacional de pesquisadores a partir de imagens de satélites.
"Pela primeira vez, estamos prontos para estimar muito precisamente quanto estas geleiras juntas contribuíram para a elevação dos oceanos", disse Alex Gardner, professor de geografia da Universidade de Clark em Worcester, em Massachusetts, principal encarregado deste estudo publicado esta quinta-feira.
As maiores perdas de gelo ocorreram nas geleiras do Ártico canadense, no Alasca, no sul dos Andes e no Himalaia.
As geleiras fora das calotas glaciares da Groenlândia e da Antártica perderam, em média, 260 bilhões de toneladas de gelo anualmente durante este período de sete anos, provocando uma elevação de 0,7 milímetros por ano nos oceanos, determinaram os cientistas no estudo publicado na edição desta sexta-feira da revista científica Science.
"É como um pequeno balde de água com um grande buraco no fundo: isto não durará muito tempo, apenas um século ou dois, mas enquanto houver gelo nestas geleiras, elas serão uma causa importante de elevação do nível dos oceanos", explicou.
Segundo as estimativas atuais, se todas as geleiras do mundo derretessem completamente, o nível dos mares se elevaria 61 centímetros.
Mas se todo o gelo na Groenlândia derretesse isto elevaria os oceanos em 6,1 metros, o que aumentaria para perto dos 61 metros se a calota glaciar da Antártica derretesse.
Atualmente, a elevação do nível dos mares é causada em um terço pelo derretimento das geleiras terrestres, um terço pelo derretimento do gelo da Antártica e da Groenlândia e o terço final, pela expansão térmica da água sob o efeito do aquecimento global.


 2)  O gráfico abaixo representa a variação do nível do mar em função do tempo, em anos.


  Com base nos dados, indique os intervalos de tempo em que a função é crescente, decrescente e constante.
                           


Por: Marcella do Nascimento
Aluna do 7.º período do curso de Licenciatura em Matemática