No inicio foi um pouco complicado ter alguém
disponível para dar informações, até mesmo porque o meu tempo disponível muitas
vezes não era compatível com os profissionais que poderiam esclarecer minhas
pesquisas, mas no decorrer de contatos e diálogos consegui dobrar e vencer esta
dificuldade.
Fatores que analisei foram as diferenças em relação aprendizado nas
aulas dos alunos, em que expor conteúdo somente teoricamente dificultava muitas
vezes o entendimento e concentração destes alunos, e quando ocorria uma forma
mais interativa a aula se tornava mais participativa e com resultados mais positivos em relação ao aprendizado, o que
prova que os métodos tradicionais de ensino pode muitas vezes apagar a
possibilidade de um aluno fluir, pois a pouca maturidade do estudante pode
dificultar o entendimento direto da necessidade de concentração destes na aula
teórica, e até impedir o professor de notar as dificuldades de alunos que numa
forma tradicional não saberiam expressar estas dificuldades, já numa aula
dinâmica se dar abertura a exposição de experiências, idéias e questionamentos
fazendo assim o professor conhecer melhor os alunos. Isto como observadora
conseguir ver na sala de aula, tem como sentir uma aula com um bom rendimento
em que se ver alunos satisfeitos e
infelizmente em outras aulas aluno entediados.
Concluo que além da dificuldade de comunicação no início o qual foi
resolvida e consegui atingir as metas necessárias para respostas que precisava,
o desenvolvimento do estágio foi de extremo aprendizado para mim, em que o meu
contato com 6º ao 9º e
ensino médio me impressionou, com a sede do novo, com os planos dos
alunos e infelizmente com o comodismo de alguns, mas reforço que uma boa aula
pode aguçar todo esta curiosidade do aprender destes, que podem sentar nestas
cadeiras que sento hoje em dia na faculdade, ou até mesmos na cadeira de salas
para técnico em que já sentei um dia. O interessante é mostrar para estas
mentes que sempre teremos o que aprender e descobrir e o melhor é sempre buscar
aprender e descobrir!
ResponderExcluirA presente análise se dá à luz de um dos textos sugeridos pela professora de autores que versam sobre o tema supracitado. O texto escolhido foi: “Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de geografia.”
É por meio das palavras que o ser humano pensa. Por meio da fala chega-se ao pensamento. Um dos grandes saltos evolutivos do homem em relação aos outros animais se deu quando ele adquiriu a linguagem, ou seja, quando aprendeu a verbalizar seus pensamentos. A generalização e a abstração só se dão pela linguagem e com base nelas melhor compreendemos e organizamos o mundo à nossa volta. Um dos maiores estudiosos sobre essa habilidade humana foi o psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934), que em meados dos anos 1920 criou o conceito de pensamento verbal.
No texto Momentos de um Estagiário, a pessoa colocou sobre a dificuldade de comunicação. Inclusive tem um trecho que diz: “(...) já numa aula dinâmica se dar abertura a exposição de experiências, ideias e questionamentos fazendo assim o professor conhecer melhor os alunos.” Do mesmo modo, podemos entender também a linguagem como um espaço aberto que suscita uma experiência em que os alunos expõem seus desejos numa vivência em que mergulham nela para que ajam modificações. Esse ambiente de aprendizagem permite uma troca, onde se pode compreender, através da linguagem, retratada no referido conto, as necessidades dos alunos. Sendo assim, capaz de se capturar o que se encontra por trás de alguns comportamentos dos alunos, rotulados como ‘entediados.’
Para Vygotsky, a palavra é o signo que serve tanto para indicar o objeto como para representá-lo, como conceito, sendo nesse último caso, um instrumento do pensamento. "O sentido de uma palavra é a soma de todos os eventos psicológicos que a palavra desperta em nossa consciência (...). O significado é apenas uma das zonas do sentido, a mais estável e precisa" (1993, p. 125). No discurso interior, o sentido prevalece sobre o significado. A linguagem, então, é uma ferramenta da consciência, que tem a função de composição, de controle e de planejamento do pensamento e, ao mesmo tempo, tem uma função de intercâmbio social. Os significados das palavras compõem a consciência individual, mas são, ao mesmo tempo, construídos no âmbito interindividual, têm um caráter social.
Torna-se possível, então, a partir da fala e da troca, compreender a falta de interesse, mas principalmente, como isso pode ser modificado para haver aulas mais dinâmicas, com solução plausível.
REFERÊNCIA
VYGOTSKY,L.S.Diponívelem:. Acesso em: 13 março 2015.
RENOVANDO O VOO, Denise. O Delírio da Bruxa. 2014. 1 fotografia.